Paolo Vettori nasceu no norte de Itália, perto da Áustria, numa região onde se fala, e
se estuda na escola, em italiano e alemão: talvez seja por isso, que ainda gosta de aprender novas
línguas e conhecer culturas diferentes. Sempre no ensino básico, em vez de desenhar, aprendeu a ler e tocar
música (flauta de bisel). Com 9 anos começou a estudar piano e órgão. Antes dos 10 anos
acompanhou a primeira missa sozinho e continuou a fazer isso por mais que 15 anos.

Contudo, no seu percurso académico dedicou-se aos seus interesses principais (matemática e
informática) e tirou licenciatura e doutoramento em Engenharia Eletrónica. A música voltou para a
sua vida aos 24 anos quando, por acaso, entrou num coro: nunca o tinha feito
antes, mas desde então não parou de cantar.

Chegou a Portugal em 2001 e desde 2002 é professor de Matemática na Universidade de Aveiro,
investigando sistemas dinâmicos lineares, teoria algébrica de códigos e algumas aplicações da
matemática à arte. No tempo livre, estudou piano e técnica vocal no Conservatório de Música de
Aveiro e colaborou com ensembles, coros e orquestras em inúmeros projetos. Em particular,
participou na gravação de obras policorais de Duarte Lobo com o Vocal Ensemble, dirigido por
Vasco Negreiros.

Realizou atividades musicais também durante as suas estadias de investigação no estrangeiro: foi
selecionado para uma série de concertos na Normandia com um coro de Paris (D. Scarlatti e
Gesualdo) e para cantar com um coro holandês o “Deutsches Requiem” de Brahms no Dia da
Memória. Desde 2013 é membro do coro “Voz Nua”, dirigido por Aoife Hiney, com o
qual gravou 3 CDs, e desde 2015 participa nas atividades de ZêzereArts e o Záve